História

Olhamos para Colombo – não sabia, à partida, para onde ia, por isso não sabia onde tinha chegado – e tentamos fazer do caminho uma confirmação do planeamento concertado, mesmo nos casos onde Robert Frost é a nossa inspiração – “vejo dois caminhos pela floresta e eu sigo o menos percorrido”.

A TAIPA, Crl. surge, no ano 2000 com a perspetiva de que “as coisas nascem porque fazem falta” ao território, às pessoas e às instituições. Esta solução coletiva pretende ser um braço concretizador do desenvolvimento, tendo como membros um conjunto de entidades coletivas representativas dos mais variados sectores e individuais representativas da sociedade civil de Odemira.

Pensar transversalmente e localmente de forma planeada e integrada, um território tão vasto e com tantas possibilidades de cooperação territorial, foi e continua a ser o grande desafio da TAIPA, que assim desenvolve projetos em diversas áreas tais como: formação, educação, animação comunitária, imigração, igualdade de género e violência doméstica, desenvolvimento económico, rural e das pescas.




Princípios

O Empowerment (empoderamento) de todos e de cada um, na criação de contextos que dão oportunidade às pessoas e às comunidades de controlarem o seu destino e de tomarem decisões, de aprenderem a fazer a correspondência entre os seus objetivos e os meios para os alcançarem, de expandirem redes de suporte social e de desenvolverem e exercitarem capacidades.

A Diversidade enquanto riqueza, porque desenvolve um leque variado de áreas de intervenção, problemáticas distintas com profissionais diversificados, e participantes/públicos-alvo também muito diferentes. Esta diversidade acrescenta valor e traz uma abrangência que caracteriza o papel da TAIPA.

Juntos: mais e melhor, porque o desenvolvimento dos territórios se faz através dos esforços conjuntos de todos os atores. A TAIPA colabora nas ações promovidas por outros e traz outros à colaboração.

O ciclo: Observação – Reflexão – Ação – Avaliação – A criação de respostas nasce num processo cuidado de observação da(s) realidade(s) e profunda reflexão estratégica, que culmina no desenho de um plano de intervenção, segue-se a aplicação do mesmo – a ação no terreno – e a respetiva avaliação, tendo em vista a melhoria contínua.

Ligação ao Território - Fortemente ligados ao território – mas também considerando objetivos/orientações de âmbito nacional e regional – os projetos de Desenvolvimento Comunitário da TAIPA observam, discutem e estimulam o concelho, numa lógica de diálogo comunitário e de respeito pela história, características e necessidades dos lugares.

A participação comunitária enquanto fator-chave pois a TAIPA acredita que só com a promoção da participação positiva dos indivíduos é possível trazer significado e validade ao planeamento e execução da intervenção social e resolução de problemas.

Orientação para o Processo com Orientação para o Resultado, no constante exercício da intervenção social, A TAIPA cuida não só a importância de fazer bem-feito, mas não esquece nunca de considerar o verdadeiro resultado e impacto das ações.




Objectivos

  • Fomentar, desenvolver e apoiar as diversas formas de associativismo numa abordagem participativa;
  • Constituir-se como parceiro local junto das diversas entidades da administração local e central, e das diferentes formas de organização da sociedade civil;
  • Promover a reflexão e o debate de ideias de âmbito geral, mas também um espaço de reflexão de âmbito sectorial de forma a servir os interesses dos seus membros;
  • Promover debates, seminários bem como ações de formação sobre temas de interesse para os seus membros quer sejam propostos por estes ou por iniciativa da própria TAIPA;
  • Promover parcerias de âmbito nacional e internacional por forma a incentivar a realização de projetos conjuntos e a troca de experiências que consequentemente concorrem para a melhoria das competências ao nível local e a divulgação das atividades e dos produtos locais;
  • Constituir-se como entidade vocacionada para a elaboração e/ou execução de projetos sobretudo de âmbito concelhio apoiando-se nos seus membros como parceiros privilegiados para a implementação desses projetos a nível de freguesia numa perspetiva de transferências de competências;
  • Constituir-se como uma verdadeira rede no sentido de animar e promover a partilha de experiências e a transferência de metodologias por forma a incentivar a divulgação/utilização das “boas práticas”.